A direção do SINDPPEN/RS teve reunião com o Chefe da Casa Civil, Artur Lemos, na última semana como forma de reiterar as demandas da categoria. A audiência, que teve a participação do Secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, não avançou concretamente em pontos sensíveis para a categoria.
“O momento é muito difícil, dada a falta de vontade do Governo em avançar nas pautas salariais da categoria. A situação piora se lembrarmos da proposta de aumentar ainda mais a contribuição dos servidores com o IPE Saúde, o que vai onerar ainda mais os servidores neste período de arrocho salarial, algo como jamais visto na história do Rio Grande do Sul”, destaca o presidente do SINDPPEN/RS, Saulo Felipe Basso dos Santos.
Durante a reunião, a Casa Civil justificou que as pautas relacionadas a questões financeiras não poderiam avançar no momento. No encontro, o Chefe da Casa Civil alegou que o Estado encontra-se com o gasto com pessoal muito próximo do limite prudencial definido na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Já sobre uma das principais pautas da categoria, como o aumento de vagas nas classes, o Executivo Estadual diz ser “inconteste a necessidade de aumentar o quantitativo de vagas”, porém sustenta que precisa concluir estudos para definir o quantitativo a ser criado.
Fato que está inviabilizando a progressão na carreira de policiais penais, a ampliação de vagas classes para promoções dos servidores penitenciários é uma das principais reivindicações do Sindicato da Polícia Penal (SINDPPEN/RS). Além disso, de acordo com o presidente da entidade, Saulo Felipe Basso dos Santos, devido ao déficit de servidores penitenciários que é grave, o Governo do Estado precisa ter sensibilidade e agilizar o chamamento de aprovados em recente concurso público e que estão aptos a entrar no treinamento.