
Uma nota, com o título sugestivo “PINGA-PINGA”, dá conta dos salários em atraso de 70% dos servidores do Executivo e que somente na segunda-feira (10/09), possivelmente, o Estado terá condições de depositar os salários desses servidores.
Imediatamente ao lado, outra notícia salta aos olhos. Com o título “REAJUSTE SELETIVO”, a nota trata dos projetos de lei que reajustam em 5,58% os salários dos servidores do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública e que tiveram – pasmem – pareceres favoráveis aos PLs aprovados por unanimidade na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa.
Mas o soco no estômago do servidor do Executivo ainda está por vir. A reposição, se aprovada, será retroativa a 1º de janeiro de 2018. Significa que, se aprovado em plenário, os contemplados receberão o acumulado de uma só vez.
Duas realidades bem distintas. Dois tratamentos opostos. Dois pesos, duas medidas. Situação sobre a qual o Governo Sartori e sua base de apoio na Assembleia silenciam. Ao contrário, atacam os servidores públicos do Executivo como se esses fossem os culpados de uma suposta crise que existe no Estado.
Esse reajuste beneficia servidores do Poder Judiciário (PL 218/2017), Ministério Público (PL 8/2018), Tribunal de Contas (PL 317/2017) e Defensoria Pública (PL 13/2018).
O voto, na Comissão de Finanças, vai de encontro ao discurso do Governo Sartori, que atrasa o salário dos servidores do Executivo e vocifera aos quatro ventos que os cofres do Estado estão vazios.
#AmapergsNaLuta
via sintergs